segunda-feira, 21 de novembro de 2016

NÃO BASTA APAIXONAR-SE. É PRECISO GOSTAR

(Fonte: http://obviousmag.org/cinema_pensante/2016/05/nao-basta-apaixonar-se-e-preciso-gostar.html )

Um relacionamento verdadeiramente amoroso implica em uma amizade leve e forte ao mesmo tempo. Leve no sentido de ficar bem ao lado da pessoa. No sentido, de se divertir ao lado do parceiro amoroso. Forte no sentido de saber que existe algo de muito sólido na relação, uma conexão mental e espiritual que transcende a mera atração física regada aos seus joguinhos de sedução baseados em afinidades superficiais, sem grande valor. 


Cena do filme Paixão proibida, baseado no romance Judas, o obscuro, de Thomas Hardy. Os personagens protagonistas apresentavam uma poderosa conexão mental e emocional, embora vivessem um relacionamento inadequado para o contexto da época.


Um relacionamento verdadeiramente amoroso implica em intimidade. É sentir-se à vontade. É saber que o outro estará lá quando precisarmos. É entender que o tempo e a convivência trazem dificuldades e choques de realidade, mas que por outro lado, estes mesmos choques fortalecem e estreitam os laços.
Um relacionamento verdadeiramente amoroso implica em cumplicidade. É saber que podemos falar sobre tudo. É sentir que o outro não está pronto a nos julgar e a nos criticar pelo simples prazer de criticar, de se mostrar superior. Não existem hierarquias e competições num relacionamento verdadeiramente amoroso, pois quando amamos e somos amados realmente não fazemos jogos, as máscaras são retiradas de bom grado, as couraças são partidas, pois embora exista uma grande dose de racionalidade no amor maior, no amor que zela, que cuida do outro, ama-se com os olhos da alma fechados.
Fechados no sentido de deixar-se levar pelas emoções , sem desejar proteger-se delas. Fechados no sentido de sentir que sem uma boa dose de entrega e aceitação, tudo não passa de sexo e jogo social. Sem uma grande dose de entrega e aceitação, conseguimos no máximo alguém para nos fazer companhia nos finais de semana. 
Um relacionamento verdadeiramente amoroso implica em uma amizade leve e forte ao mesmo tempo. Leve no sentido de ficar bem ao lado da pessoa. No sentido, de se divertir ao lado do parceiro amoroso. Forte no sentido de saber que existe algo de muito sólido na relação, uma conexão mental e espiritual que transcende a mera atração física regada aos seus joguinhos de sedução baseados em afinidades superficiais, sem grande valor. 
É preciso gostar de quem se ama. Como assim? Gostar não é menos do que amar? Muitas vezes, nos apaixonamos perdidamente por uma pessoa, mas não gostamos dela, não temos afinidades que sustentam uma boa conversa, que sustentam a relação como um todo. Quando simplesmente nos apaixonamos sem tais afinidades , a emoção queima muito rapidamente , num estilo fogo de palha e depois mais nada resta , a não ser certa estranheza ao lembrar que um dia quisemos aquela pessoa acima de tudo.
Quando gostamos de alguém além de estarmos apaixonados , a tendência é a paixão se reciclar em amor. Pois mesmo passando o fogo inicial, existem conversas em comum, piadas em comum, reflexões em comum, vontade de estar junto, vontade de partilhar as mesmices da vida. Normalmente gostamos das pessoas com quem nos identificamos, que apresentam necessidades emocionais semelhantes às nossas, que esperam da vida coisas parecidas com aquelas que esperamos. Embora conviver com pessoas diferentes seja muito enriquecedor para o nosso aprendizado, quando o tema é vida a dois , uma boa dose de semelhanças ajuda muito. 
Entre outras coisas, viver um relacionamento de amor é poder se encontrar por meio do outro. Os relacionamentos mais marcantes e decisivos em nossa vida são aqueles que nos permitem nos ver sob uma luz mais intensa. São aqueles que nos permitem nos aproximar de uma possível verdade sobre nós mesmos. 
Quando estamos imersos num relacionamento verdadeiramente amoroso não pode haver constrangimentos, meias palavras, sentimento de inferioridade ou superioridade, dominação. Quando se ama para valer , deve-se se sentir à vontade para falar sobre tudo, falar de sentimentos confusos , perplexos, fazer piadas idiotas , dar risada de nós mesmos. Se o amor tem um lado melancólico e reflexivo, ele também tem uma boa dose de ironia saudável, pois por meio do humor mergulhamos naquilo que existe de mais dúbio, simples e verdadeiro que existe dentro de nós.


Fonte:  http://obviousmag.org/cinema_pensante/2016/05/nao-basta-apaixonar-se-e-preciso-gostar.html#ixzz4QdeP4KUb 

domingo, 30 de outubro de 2016

Aprendi ...


Aprendi que Amores eternos podem acabar em uma noite.
Que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos.
Que o amor sozinho não tem a força que imaginei.
Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno.
Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos.
Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram.
Que o "nunca mais" nunca se cumpre, que o "para sempre" sempre acaba. Que minha família com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso.
Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de Mãe desde que o mundo é mundo.
Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo.
Que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou ter aprendido TUDO."
Estamos aqui de passagem..

William Shakespeare

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Como se apaga uma lembrança eterna?

Tenho medo do passado, sabes? Medo de que o que foi não volte a ser. E não volta. O pior é que não volta.
Como se apaga uma lembrança eterna? Como se apaga a tarde em que me disseste sim pela primeira vez? Pior: como se apaga a tarde em que me disseste não pela primeira vez?
Há tanto para sofrer e só uma vida para viver.
A senhora da loja da esquina sofre tanto, e sorri. Até quando só vai ser aceite sofrer tanto e sorrir?
A humanidade tem medo da dor, e por isso sofre.
Corre em mim um vento estranho, um grito que me enche os ossos. Onde estou quando não estás?
A morte serve para valorizar a vida - e para acabar com ela também. A minha ainda não chegou mas tu já foste: eis o paradoxo perfeito.
Como continuar?
Algures há-de estar alguém com os teus braços em si, algures há-de estar alguém com a vida completa em si. Tenho inveja de quem te ama, e ao mesmo tempo uma admiração incontrolável: quem te faz feliz é o meu melhor amigo, mesmo que seja a pessoa que me tira de ti.
Amo-te para além de mim, é isso.
A senhora da loja da esquina quer que sorria de volta; esforço-me mas não consigo: estamos os dois fechados numa saudade que só ela disfarça. Quando deixar de olhar contigo dentro olharei para o que me rodeia. Para já não; para já quero prosseguir à tua procura mesmo que saiba que não queres que te encontre.
Amar é também continuar a procurar o que não quer ser encontrado.
Procuro-te para me encontrar. Espero que me compreendas.
A noite caiu, o quarto vazio, um cão ladra ou uiva e parece saber a solidão. Há um lado incompreensível em tudo o que não se explica - e é ironicamente esse o único lado que vale a pena experimentar.
Acontece-me, por vezes, esquecer-me que existes. São os dois ou três segundos mais insuportáveis do meu dia.
_________________
in "Prometo Perder", Pedro Chagas Freitas


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Há que construir



Uma relação entre duas pessoas que se amam tem de se basear na capacidade de erigir um edifício. Pedra a pedra. Tijolo a tijolo.
Poucas obras de engenharia são mais complexas do que uma relação entre duas pessoas que se amam.

Nenhuma obra de engenharia é mais complexa do que uma relação entre duas pessoas que se amam.
Nada é mais exigente fisicamente do que uma relação entre duas pessoas que se amam.
Tem de haver uma entrega absoluta. Até à última gota. Para que cada pedra esteja no local certo. E por vezes há que caminhar quilómetros com essa pedra às costas para a colocar no local certo. Nem mais um centímetro à frente nem mais um centímetro atrás.
Cada pedra que constróis também pode ser cada pedra que destrói, que faz derribar todo o edifício.
Todas as relações são feitas de pedra. Mas está na nossa mão. Está na mão dos dois constituintes de uma relação entre duas pessoas que se amam definir se a pedra serve para separar se a pedra serve para unir.
Todas as relações são feitas de pedra.
E é assim que construo. É assim que pela primeira vez construo. Estou a construir. Digo-te cada verdade e sei que estou a colocar as pedras que nos separavam nos locais certos. Para que o edifício cresça quando já estava quase a cair. Para que possas depois perceber se queres construir comigo ou se queres que tudo isto que somos caia de vez.
Olho-te nos olhos e sei que choras. Sei que choras a cada verdade que te entrego, a cada pedra que te coloco nas mãos.
Não sei se terás força para as suster, se terás força para as aguentar, para as suportar dentro de ti. Não sei se algum de nós conseguirá levar mais longe este edifício.
Mas sei que me sinto enfim a ser eu em ti como tu sempre foste em mim.
Todas as relações são feitas de pedra.
Há que construir.
Há sempre que construir.

_________________
in "Prometo Perder", Pedro Chagas Freitas

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

So Long, Marianne ...


"Well Marianne, it’s come to this time when we are really so old and our bodies are falling apart and I think I will follow you very soon. Know that I am so close behind you that if you stretch out your hand, I think you can reach mine. And you know that I’ve always loved you for your beauty and for your wisdom, but I don’t need to say anything more about that because you know all about that. But now, I just want to wish you a very good journey. 
Goodbye old friend. Endless love, see you down the road"



Come over to the window, my little darling
I'd like to try to read your palm
I used to think I was some kind of Gypsy boy
before I let you take me home

Now so long, Marianne, it's time that we began
to laugh and cry and cry and laugh about it all again

Well you know that I love to live with you
but you make me forget so very much
I forget to pray for the angels
and then the angels forget to pray for us

Now so long, Marianne, it's time that we began

We met when we were almost young
deep in the green lilac park
You held on to me like I was a crucifix
as we went kneeling through the dark

Oh so long, Marianne, it's time that we began

Your letters they all say that you're beside me now
Then why do I feel alone?
I'm standing on a ledge and your fine spider web
is fastening my ankle to a stone

Now so long, Marianne, it's time that we began

For now I need your hidden love
I'm cold as a new razor blade
You left when I told you I was curious
I never said that I was brave

Oh so long, Marianne, it's time that we began

Oh, you are really such a pretty one
I see you've gone and changed your name again
And just when I climbed this whole mountainside
to wash my eyelids in the rain!

Oh so long, Marianne, it's time that we began

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Las neuronas del amor

Las neuronas del amor
September 20, 2016
|
Héctor Puche

(Fonte: http://tseelbach.wixsite.com/ane-neuroblog/single-post/2016/09/20/Las-neuronas-del-amor)
El pasado 17 de Septiembre se celebró en Colombia el día del amor y la amistad. Un equivalente al día de San Valentín en Madrid o el día de Sant Jordi de Catalunya. Que mejor que traer a nuestro neuro-blog a un invitado muy especial: Héctor Puche, actual director de la Academia de Neurociencia y Educación en Colombia y Presidente de la Fundación Budhi España, quien nos ayudara a entender un poco mejor, a este muy incomprendido sentimiento.

LAS NEURONAS DEL AMOR


¿Quién se ha librado de sentirse enamorado? ¿Qué es el amor? ¿Se puede vivir sin él? ¿El amor es un sentimiento o una emoción?
El estudio de la emoción es conocido como neurociencia afectiva, que busca comprender los mecanismos neurobiológicos de ciertos estímulos externos que influyen en el comportamiento del ser humano y lo posiciona frente al entorno.
No cabe duda que si la ciencia invierte tiempo y recursos en saber, aprender y comprender cómo nos afectan las emociones, los sentimientos y el amor en nuestras vidas, puede que estos conceptos tengan cierta relevancia y sean fundamentales para la especie humana. Tanto es así que en el calendario mundial, según en qué país nos encontremos, existe el día de San Valentin o el día del amor y la amistad que es celebrado mayoritariamente en febrero y septiembre.
¿El amor y la amistad son compatibles? ¿Puede haber amor entre dos amigos? ¿El sexo y el amor son lo mismo? Definamos qué es la Amistad: relación interpersonal de afecto entre seres humanos. Viene del latín amicitas, amicus, amigo, que deriva de amare (amar). Entonces, etimológicamente amistad implica amar, ¿no?
¿Qué pasaría si le dices a tu mejor amigo/a “te amo”? ¿Crees que te malinterpretaría?
En la sociedad en la que vivimos actualmente, el amor o amar a alguien se circunscribe a las relaciones de pareja.  A tu amigo le quieres, le aprecias, pero no le amas. ¿Raro no? Pero la excepción a esta regla llega con la familia. A tus padres y hermanos/as puedes amarlos, pero ¿a tus primos o parientes? La línea que divide a quien podemos amar o mostrar afecto de manera correcta sin causar confusión o daño emocional es muy fina y  casi inexistente, bueno, existe solo en contextos culturales.

La cultura que hemos heredado en los últimos 10.000 años nos ha separado como especie, como mamíferos, como humanos. Dependiendo de donde hayas nacido, el mostrar afecto a tus padres y familiares puede ser considerado violento. Increíble, ¿verdad? Las muestras de cariño, afecto, amor, en ciertas culturas, son equivalentes a una forma de violencia.

Yo vengo de una familia que se besan y abrazas mucho hombres con hombres, mujeres con mujeres, hombres y mujeres. Soy colombiano, pero tengo que reconocer que no en todas las familias colombianas eso es generalizado. Incluso en la misma familia a la que pertenezco por parte de padre y de madre, hay integrantes que no se sienten cómodos con las muestras de afecto recibidas.

Cada vez son más las personas que les cuesta mostrar afecto. Visten sus emociones con un caparazón impenetrable. Esconden sus sentimientos por temor a ser robados, infravalorados, rechazados.

Este tipo de comportamiento tiene su raíz en el sistema límbico inferior. Esta zona es la encargada de preservar la vida, de defenderla, de decir cuando reproducir la especie, de cuando atacar. El ser humano crece con el sentimiento de pérdida constante (una interpretación infundada por la cultura), pero ya no pérdida a su propia existencia, sino a lo que cree que posee: objetos e individuos.

En la adolescencia ese sentimiento de pérdida se incrementa con las ganas de pertenecer a un grupo de determinadas personas (amigos) y de no perder el afecto de quienes te importan (familia, novio/a, amigos/as). Luego, en la etapa adulta, se le añade los conceptos de carrera profesional, empleo, familia, coche, casa, circulo de amistades, hijos. Y el ciclo comienza nuevamente generación tras generación.

Pocas personas se detienen a pensar si en verdad tiene sentido la manera cómo nos relacionamos con nosotros mismos y con los demás. Como mostramos nuestros sentimientos, como gestionamos las emociones y si amamos de verdad.
Pero, para tapar esa carencia, la sociedad se inventa un día donde celebramos lo desconocido “el amor y la amistad”. Nos hemos acostumbrado a celebrar tantas cosas que no comprendemos que un concepto más no le hace mal a nadie.
La cultura afirma: “no se puede vivir sin amor”, pero también te aconseja que en temas de desamor, “lo que no te mata te hace más fuerte”.  ¿En qué quedamos? Todo parece muy confuso y para eso hay momentos que debemos recurrir a la ciencia.
En 1945 Rene Spitz, psicoanalista austro-estadounidense hizo un estudio sin precedentes que marcó un antes y un después de cómo vemos el afecto, los sentimientos, las emociones, y el amor entre seres humanos. El experimento lo llamó “confinamiento solitario” y consistía en seguir la evolución de crecimiento de bebés en un orfanato. Los infantes permanecieron en cunas individuales separados por sabanas formando cubículos de tal forma que solo podían ver el techo del recinto. Una enfermera diariamente les revisaba su higiene y les alimentaba sin mostrar ningún tipo de afecto hacia ellos. El resultado fue que el 37% de esos bebés murieron. Luego hizo una comparación de este grupo de infantes con otro que había nacido en cárceles. Los que nacieron “prisioneros” sobrevivieron al 100% y además mostraron un desarrollo físico e intelectual superior al grupo del orfanato que no murió. Spitz pudo concluir que el ser humano tiene la necesidad de ser amado, de sentir afecto y no de ser cuidado o alimentado.

En el 2007 se comprobó en Rumanía el experimento de Spitz, cuando se estudió el crecimiento de bebes adoptados vs bebés en orfanatos, ambos genéticamente sanos para descartar cualquier indicio de desequilibrio en el estudio. El 55% de los niños en orfanatos desarrollaron algo tipo de enfermedad mental a diferencia de los adoptados que crecieron con menos ansiedad, menor depresión, con mayor habilidad para poner atención, además de presentar 9 puntos de coeficiente intelectual por encima de los adoptados y su crecimiento fue aún más rápido.
Howard Bloom cita  en su libro "Global Brain”, varios ejemplos de cómo el sistema inmune del ser humano se debilita cuando no recibe reforzamiento de las personas que lo rodean.
Si disponemos de literatura científica en esto temas, ¿por qué nos sigue costando mostrar  nuestros sentimientos y amar sin reservas? Ya no es un tema que compete a una doctrina religiosa, es ciencia. Como raza somos animales que necesitamos muestras de afecto diarias para poder desarrollar todo nuestro potencial con el que genéticamente hemos nacido.
Veamos químicamente qué pasa dentro de nuestro cuerpo.

De acuerdo con estudios de la universidad de Siracusa en Nueva York, en una interacción amorosa en una pareja existen 12 zonas que se activan generando sustancias químicas.

Las regiones cerebrales estimuladas cuando dos personas se besan o tienen algún tipo de expresión de amor son: Corteza cerebral, hipófisis, hipocampo, hipotálamo, corazón, riñones y glándulas suprarrenales, zonas erógenas, sistema nervioso autónomo entre otras.
El corazón libera catecolaminas (dopamina, norepinefrina y epinefrina) que aceleran los latidos y el volumen de sangre bombeado. Estos neurotransmisores aumentan sensaciones de placer en el sistema límbico durante los primeros contactos los cuales pueden ser comparados con la que producen las drogas que generan adicción. El apego hacia la pareja es causado por la segregación de la Oxitocina y la Vasopresina y el deseo sexual es provocado por la testosterona y el estrógeno.

Las endocrinas actúan como calmantes naturales y se generan en el sistema nervioso central brindando sensación de sosiego.
Si traducimos esto en leguaje de calle, cuando nos enamoramos, nuestro cerebro genera un coctel químico que induce al individuo a estados de placer y calma. Pero no todo es color de rosa. Porque el enamoramiento además de subir las defensas y aportar un semblante a las personas de luz y belleza, también es el causante de generar cortisol, la hormona del estrés y de contribuir a suprimir el sistema inmunológico.
¿Cómo puede ser que un mismo concepto sea el causante de dos reacciones completamente opuestas? Esto se debe a la falta de saber gestionar nuestras emociones, la falta de comprensión al otro, la falta de respeto y valoración hacia las personas que queremos y que nos quieren y el desconocimiento sobre el amor.

El amor, para mi no es un sentimiento, ni una emoción. El amor es algo más. El amor no tiene opuestos. Es carente de polaridades. No es el antónimo de odio. El amor es la única fuerza en el universo que no se le puede oponer resistencia. El amor es una frecuencia vibratoria que sobrepasa las dimensiones humanas. El amor no condiciona, no ata, no impone. El amor transforma, equilibra, libera, embellece, expande.  Cuando se ama de verdad, desaparecen los miedos, el vacío interno, la ansiedad, la inseguridad. Cuando se ama de verdad, se comprende que la amistad es la primera lección que nos da la vida para poder trascender nuestros límites y llegar a estados de amor incondicional. Cuando se ama de verdad, se aceptan todas las formas posibles de vida, se respetan todos los actos del prójimo, porque se logra entender que todos los seres humanos hacemos lo mejor que podemos con la información que tenemos en ese momento.
¿Qué es amor incondicional?

El amor incondicional no es el que nos han contado que tienen las madres. Es un estado de consciencia donde el respeto, la aceptación y la comprensión del otro es al 100%. Es dar nuestra mejor versión de nosotros mismos de corazón. Tanto el amor y la amistad son ejercicios donde las personas deben optar por relaciones constructivas sin tener expectativas de cambiar a nadie. Si amas a tu pareja o a tus amigos, los aceptas tal y como son.

Ese estado de conciencia que nos lleva al amor y que en un lenguaje neurocientífico, se traduciría como la interacción del lóbulo prefrontal y del neocortex - que son los encargados de “desanimalizarnos”- con el sistema límbico en un estado relajado y equilibrado, prevaleciendo la activación del el sistema límbico superior consciente, y disminuyendo la activación de nuestro sistema límbico inferior de reacción inconsciente, gestionando así nuestras emociones consecuentemente y con unidad (pensar, sentir y actuar de la misma manera- en coherencia).
La información está disponible para todo aquel que quiera/desee/necesite cambiar su manera de relacionarse y entender el amor y la amistad.


¿Qué podemos sacar en claro de todo esto?

Por mi parte puedo decir que día a día, me esfuerzo por causar en los demás, con mi actitud de servicio como Lifecoach en las sesiones que ofrezco a las personas, que gracias a los ejercicios de crecimiento personal puedan ser capaces, por si mismos, de segregar serotonina (autoregulación de estados de ánimo), dopamina (atención consciente de la realidad), acetilcolina (contribuir al aprendizaje desde el interés y el asombro) y oxitocina (ser más amorosos desde el respeto hacia el otro) y que además puedan bajar sus niveles de cortisol (estrés del diario vivir) como parte de los objetivos de las sesiones. Te invito a que intentes generar neurotransmisores de la felicidad a la gente que te rodea.
No desperdicies la oportunidad que tienes de amar a los demás día a día. Ese es la mayor lección que podemos aprender mientras estamos vivos.

Héctor Puche
Director de la Academia de Neurociencia y Educación en Colombia
Presidente Fundación Budhi España

(Fonte: http://tseelbach.wixsite.com/ane-neuroblog/single-post/2016/09/20/Las-neuronas-del-amor)

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Eu ia dizer que sinto a tua falta, mas tu não mereces saber.


Eu ia dizer que sinto a tua falta, mas tu não mereces saber.

Leia o texto abaixo ao som de Adele – Send My Love.


Tu sabes o que eu sinto, mas finges que não sabes…

E eu sei que tu sabes, mesmo assim não sei dizer.

Sinto falta da época em que nos conhecemos, onde nem eu, nem tu, sabíamos que um relacionamento poderia acabar. Começamos inocentes, com um sentimento puro e verdadeiro. Eu só tinha olhos para ti, o meu coração latejava antes de nos encontrarmos. Nunca fomos perfeitos um para o outro, tínhamos muitas diferenças, mas conseguíamos encaixar-nos exatamente do nosso jeito. Conseguíamos sempre resolver os problemas, a cumplicidade era um dos nossos pontos mais fortes. Eu sabia que poderia contar contigo, e tu também confiavas em mim para qualquer coisa. Nós completávamo-nos, desde o movimento das línguas durante o beijo até à conchinha antes de dormirmos.
Eu sinto falta do frio na barriga que me estremecia quando tu estavas prestes a chegar. A ansiedade tomava conta do meu corpo, eu ficava elétrica e inquieta. Tu eras o meu maior foco. Não importa o que eu estivesse a  fazer, o meu pensamento era cheio de lembranças nossas. Nunca existiu um dia, sequer, que tu não tenhas invadido a minha mente a ponto de me fazer perder a noção da hora e lugar. Tu eras um vício, algo que me dominava dos pés à cabeça. E tu sabes disso.
Eu sinto falta de compartilhar contigo as minhas vitórias e derrotas. De te ligar, no meio da noite, só para ouvir a tua voz de sono e dizer o quanto eu te amo. Eu sinto falta da sua preocupação excessiva, quando tu me pedias para avisar que cheguei bem a casa ou que estava a tomar o remédio para me curar de um resfriado qualquer. Eu sinto falta da tua gentileza, de quando me emprestavas o teu casaco quando eu estava a morrer de frio. Eu sinto falta de acompanhar a tua rotina. De saber se o teu armário ainda continua arrumado, depois daquela vez que eu passei algum tempo a organizá-lo. Se os móveis da tua casa mudaram de lugar. Eu sinto falta de te abraçar e saber que tenho um porto seguro, de sentir que tenho alguém para me proteger e cuidar. Eu sinto falta de aprender contigo tudo o que tu me ensinavas. Eu sinto falta do teu toque, que secava as minhas lágrimas quando elas insistiam em cair. Eu sinto falta de ti quando me dizias que tudo iria ficar bem, que era apenas uma fase difícil, mas que tu estarias comigo para me ajudar. Eu sinto falta de ler o teu nome no meu telemóvel, seja de uma ligação para lamentar a saudade ou uma mensagem para dizer que você está feliz porque nos encontraríamos mais tarde. 
Eu sinto falta dos nossos domingos sem fazer nada. Nunca precisamos de muita coisa, apenas a nossa vontade em estarmos de mãos dadas. Não importa o que estivéssemos a fazer, era sempre tempo bem passado e eu sentia-me bem. Eu sinto falta da nossa calma, quando pedíamos um ao outro para ter paciência e para respirar um pouco mais fundo quando algo não corria bem. Eu sinto falta de tanta coisa, dos mínimos detalhes que só  nós sabemos.
Eu queria sair a correr para te dizer que não acabou, que precisamos de uma nova oportunidade. Eu queria abraçar-te com muita força. Eu queria que nada disso tivesse acontecido, que voltássemos com as nossas vírgulas e que nunca tivesse existido esse doloroso ponto final. Eu queria que ainda existisse nós, assim, exatamente no plural. Eu não queria ser singular, sem ti. Eu queria continuar a fazer planos ao teu lado, modificar a minha vida de acordo com a tua. Eu queria que os nossos sonhos não estivessem mortos. Eu queria que tudo isso fosse um breve pesadelo, desses que desaparecem ao amanhecer. Eu queria que o meu sorriso fosse por e para ti, não de desespero com a tua falta. 
Eu sinto a tua falta. Não é apenas saudade! A saudade bate forte e depois vai embora, de quem um dia foi e depois volta. Falta é aquilo que consome e não passa, de alguém que um dia foi e sabemos que, talvez, nunca mais volte. 
Agora eu tento acreditar que se as coisas correrem dessa forma, então já eram para ser assim, aliás, não eram para ser. Ou então duraram apenas o tempo que deveriam durar, sem culpas. 
Eu tenho pensado sobre isso ... a verdade é que eu sinto a tua falta e tu sabes que eu sinto, mas finges que não sabes. 
Então, talvez não mereças ouvir da minha boca. 

Fonte: http://jepellegrini.com.br/todos-os-posts/eu-ia-dizer-que-sinto-a-sua-falta-mas-voce-nao-merece-saber 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Somewhere Only We Know

"Se alguém ama uma flor da qual só exista um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para fazê-lo feliz quando as contempla.
Ele pensa "Minha flor está lá, em algum lugar..."
Mas se o carneiro come a flor, é, para ele, como se todas as estrelas se repentinamente se apagassem!
E isto não tem importância?"
O Pequeno Príncipe



segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Our Deepest Fear . . .


Our deepest fear is not that we are inadequate,
but that we are powerful beyond measure.

It is our light, not our darkness, that frightens us.
We ask ourselves, Who am I to be brilliant,
gorgeous, handsome, talented and fabulous?

Actually, who are you not to be?
You are a child of God.

Your playing small does not serve the world.
There is nothing enlightened about shrinking
so that other people won't feel insecure around you.

We were born to make manifest the glory of God within us.
It is not just in some; it is in everyone.

And, as we let our own light shine, we consciously give
other people permission to do the same.

As we are liberated from our fear,
our presence automatically liberates others.

Samuel L. Jackson stars in this inspiring true story of Coach Ken Carter. 

Our Deepest Fear
by Marianne Williamson from A Return To Love: Reflections on the Principles of A Course in Miracles