Aprendi que há coisas na vida pelas quais lutamos e conseguimos. E outras pelas quais não vale a pena lutarmos.
Aprendi a ouvir críticas sem reservas e elogios com alguma desconfiança.
Aprendi que o tempo não se perde, gasta-se.
Que o tempo que temos para os amigos é sempre pouco. (...)
Que a amizade é uma das mais belas formas de amor. (...)
Que às vezes é preciso respirar fundo antes de responder, calar em vez de falar, fechar a gaveta sem a arrumar. (...)
Que a música é a melhor companhia.
Que há melodias que tal como o amor são eternas e quanto mais passa, mais importante são e mais sentido fazem na vida.
Aprendi a ouvir os outros corações bater a um ritmo diferente do meu, que cada alma tem o seu modo e o seu tempo, que amar é respeitar o tempo e o modo de cada um.
Que a distância não tem a ver com quilómetros.
Que ninguém constrói uma ponte sozinho. (...)
Que estar parado também é uma acção.
Que estar calado também é comunicar.
Que estar quieto pode ser a forma mais inteligente de agir. (...)
Que o amor é uma doença contagiosa que se propaga de forma descontrolada. (...)
Que a proximidade é uma arte.
Que a generosidade que temos com os outros reverte sempre a nosso favor.
Que a sinceridade é uma arma perigosa.
Que o amor tem muito de guerra e pouco de paz. (...)
Que tudo na vida pode ser sempre melhor. Muito melhor. Muitíssimo melhor.
Porque a vida é um eterno mapa, onde aprendemos a seguir por rectas, curvas e contra-curvas, estradas cheias de buracos, montanhas, vales, planícies, rios e mares... e porque às vezes vale a pena tentar voar, mesmo que não tenhamos asas...
Fonte: http://sigurhead.blogs.sapo.pt/15451.html